A revista Veja traz na sua edição desta quarta-feira (13), a sensacional disputa judicial travada pelo ex-senador pelo Amazonas Gilberto Miranda com a empresária Carolina Andraus Lane, que exige R$ 246 milhões após a separação.
O tema é próprio de história de ficção contada em longa metragem hollywoodiana não só pela fantástica disputa bilionária, mas também, pela fantástica projeção no mundo da política e dos negócios de um ex-instrutor de natação e segurança saído do interior e São Paulo para Brasília aos 20 anos.
De acordo com a revista, a empresária reclama por ter saído do relacionamento de “mãos quase vazias”. Gilberto Miranda, entretanto, tenta justificar por meio de seus advogados que casou com a famosa em “regime de separação total dos bens”.
Enriquecida a edição de um vídeo gravado por Carolina Andraus, a ex-mulher do ex-senador relembra os tempos em que mantinha a vida de luxo e ostentação ao lado de Miranda.
E quem é o Miranda?
O então senador jamais teve um voto. Ele ocupou a vaga do então senador Amazonino Mendes que renunciou para disputar o governo do Amazonas.
Antes de assumir a vaga no Senado, Gilberto Miranda deu os primeiros passos para a fama como instrutor de natação e segurança, além de massagista do então presidente-ditador João Figueiredo.
Amigo de personalidades do mais alto relevo da política brasileira, Giberto Miranda teve como padrinho de casamento ninguém mais do que o ex-presidente José Sarney.
Os escândalos, entretanto, sempre foram uma das mais fortes marcas de Miranda. Entre os mais relevantes destacam-se o caso Sivam e o Dossiê Cayman, ambos de altíssimo quilate.
Na ficha do bilionário Miranda o que não falta é escândalo, como o da ilha das Cabras, onde construiu um paradisíaco resort privado, com heliporto, e da Ilha dos Bagres.
No período em que representou o Amazonas no Senado, Gilberto Miranda bateu recorde na liberação de projetos de financiamento na Zona Franca de Manaus. No total foram 250 projetos aprovados.
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