Interior de sebo nos arredores do Autódromo de Interlagos (Foto: Beatriz Pinheiro)

O Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 (F1) movimenta não apenas as pistas de Interlagos, mas também a economia local. Vizinhos do autódromo aproveitam o grande fluxo de público para colocar em prática o espírito empreendedor, transformando suas casas e garagens em pontos de comércio e serviços.

A oferta é variada, indo desde colecionáveis temáticos da F1, passando por alimentos e bebidas, até discos de vinil e acesso a banheiros.

Renan Lacerda, 28 anos, e seu amigo de infância Caio Tagami, são um exemplo. Eles começaram na adolescência vendendo bebidas na garagem do pai de Renan e hoje, mesmo estabelecidos em suas profissões, mantêm o “barzinho” como um hobby lucrativo, oferecendo também espetinhos. Renan, inclusive, programa suas férias para coincidir com os eventos de Interlagos, que incluem também festivais de música.

Alexandre Tacconi, 53 anos, dono de um sebo nas proximidades da estação Autódromo da CPTM, também se beneficia. Embora um “gradeamento” na rua tenha prejudicado o movimento de seu antigo bar-sebo, ele ainda mantém a loja aberta, vendendo livros, discos e DVDs para clientes assíduos da F1 que apreciam o material usado.

Além dos empreendimentos mais estruturados, as ruas ao redor do autódromo ficam repletas de vendedores ambulantes oferecendo camisas das escuderias, bonés (especialmente os relacionados a Ayrton Senna) e, item de primeira necessidade em um clima instável, capas de chuva. Barracas improvisadas e até oficinas mecânicas se tornam pontos de venda de comida e bebida, com os espetinhos sendo um sucesso garantido. Há também quem lucre alugando o banheiro de suas casas ou estabelecimentos, suprindo uma demanda prática dos grandes eventos.

Com informações de Lance!

Artigo anteriorChuva em interlagos revive lenda de verstappen em pistas molhadas
Próximo artigoCom apoio de Eduardo Braga, Beruri terá maternidade moderna com UTIs neonatal e materna