O atentado dessa quarta-feira (3/1), foi o maior da história do país desde a revolução iraniana, em 1979. Por seguir a linha sunita do islamismo, o Estado Islâmico considera os xiitas iranianos como infiéis, e desde sua ascensão realiza ataques contra o país liderado pelo aiatolá Ali Khamenei.
Ascenção e declínio
Após ganhar notoriedade no Oriente Médio no início da década 2010, conquistando territórios no Iraque e na Síria, o Estado Islâmico realizou diversos atentados ao redor do mundo.
Contudo, o grupo jihadista que reivindica a criação de um califado – estado governado por um sucesso direto do profeta Maomé – começou a perder influência em março de 2017, após o governo do Iraque anunciar a retomada do último reduto do Isis no país.
Em seguida, foi a vez da Síria, com a ajuda de uma coalizão internacional, anunciar a vitória contra o Estado Islâmico.
Com as derrotas no Oriente Médio, o grupo extremista migrou para a África, e expandiu suas atividades na região, principalmente na área do Sahel. Apesar do declínio, o último relatório Global Terrorism Index, divulgado anualmente pelo Instituto para Economia e Paz, apontou o Estado Islâmico como o grupo terrorista que mais mata ao redor do mundo.