Selcuk Acar/Anadolu via Getty Images

O estudante e ativista pró-Palestina Mahmoud Khalil foi preso nos Estados Unidos, no domingo (9/3), após o presidente Donald Trump assinar uma ordem executiva para punir o anti-semitismo no território norte-americano. O estudante foi um dos articuladores de protestos na Universidade de Columbia, no último ano, que pediam o fim da brutalidade na Faixa de Gaza.

De acordo com o sindicato dos Trabalhadores Estudantis de Columbia, Khalil foi preso na residência que ocupava na universidade. O jovem, de origem argelina, é casado com uma norte-americana e possuí um green card, que garante residência permanente no país.

Em um comunicado, o departamento de Segurança Interna dos EUA classificou o ativista como líder de “atividades alinhadas ao Hamas, uma organização terrorista designada [pelo governo norte-americano]”. As autoridades, contudo, não apresentaram provas das acusações.

A operação foi realizada pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE), em coordenação com o departamento de Estado dos EUA.

“Esta é a primeira prisão de muitas que virão”, escreveu o presidente dos EUA na Truth Social. “Sabemos que há mais estudantes na Universidade de Columbia e em outras universidades em todo o país que se envolveram em atividades pró-terroristas, antissemitas e antiamericanas, e a administração Trump não tolerará isso”.

Com informações de Metrópoles.

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