Em 2024, Amazonas teve um aumento de 44% nos casos de dengue em relação ao ano de 2023, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas

Estudo divulgado neste sábado, 28, pelo Ministério da Saúde demonstra que o Amazonas registrou um aumento de 77% nos casos de arboviroses em 2024, em comparação com o ano passado.

Arboviroses são doenças infecciosas, como dengue, chikungunya, Zika e febre amarela, causadas por um tipo de vírus conhecido como “arbovírus”, que é transmitido para os seres humanos através de picadas de mosquitos, aranhas ou carrapatos.

Cinco pessoas morreram no estado de arboviroses.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2024, desde o dia 1º de janeiro até sábado, 28, o estado registrou 10.870 contra 6.107 casos confirmados em 2023

As doenças que fazem parte do monitoramento do Ministério da Saúde são dengue, com 7.589 casos, Oropouche, 3.172, Chikungunya, 33 e Zika, 76 casos (ver gráfico).

Em 2024, Amazonas teve um aumento de 44% nos casos de dengue em relação ao ano de 2023, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). Ainda em 2024, o estado registrou o primeiro caso de dengue tipo 3 nos últimos 15 anos.

Em março deste ano o Amazonas reconheceu o surto da febre Oropouche, quando, até então, já haviam confirmados 1.674 casos.

A FVS-RCP informou que o surto foi reconhecido com base nas orientações fornecidas pelo “Guia para Investigações de Surtos ou Epidemias”, do Ministério da Saúde.

Chikungunya e Zika foram as únicas arboviroses a apresentar redução no estado, saindo de 372 para 76 casos e 192 para 33 casos, respectivamente.

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