Steve Bannon, ex-assessor e estrategista do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se apresentou à promotoria da cidade de Nova York (EUA) na manhã desta quinta-feira (8/9). Ele enfrenta seis acusações criminais: três por conspiração, duas por lavagem de dinheiro e uma por fraude.
Um dos focos das imputações diz respeito a uma suposta fraude para doações feitas pela população para construir um muro na fronteira com o México. A iniciativa teria arrecadado mais de US$ 25 milhões, dos quais cerca de US$ 1 milhão teria sido desviado por Bannon para despesas pessoais.
O ex-assessor já tinha enfrentado as mesmas acusações em 2020, apresentadas por promotores federais. Ele chegou a ser preso em agosto de 2021, mas pagou fiança de US$ 5 milhões. No fim de janeiro de 2021, ele foi perdoado por Trump das suspeitas de fraude junto a outros aliados políticos do então presidente.
Agora, porém, a investigação é conduzida em âmbito estadual em Nova York. Bannon chegou ao tribunal algemado, se declarou inocente e depois foi liberado sem precisar pagar fiança.
Em comunicado publicado nessa terça-feira (6/9), Bannon definiu as acusações como falsas e “nada mais do que um armamento político partidário do sistema de justiça criminal”.
“Eles estão vindo atrás de todos nós, não apenas do presidente Trump. e eu mesmo. Eu nunca vou parar de lutar. Na verdade, eu ainda não comecei a lutar. Eles terão que me matar primeiro”, argumenta o informe. Com informações de Metrópoles.