Em fato relevante, a companhia aérea Latam anunciou nesta quarta-feira (12/10) que deve sair do seu processo de recuperação judicial a partir de novembro deste ano. A empresa trocou US$ 1,15 bilhão em petição de falência ou debtor in possession (DIP) por US$ 450 milhões em título de dívida de cinco anos, a uma taxa de 15% ao ano.

Além disso, houve ainda um “term loan”, ou empréstimo de sete anos, no valor de US$ 700 milhões. Com isso, a Latam obteve uma linha de crédito rotativa de cerca de US$ 500 milhões.

A contração da dívida vai na esteira da crise do setor aéreo durante a pandemia de Covid-19, entrou com a medida jurídica nos Estados Unidos em maio de 2020.

Com a reestruturação, a dívida passou de cerca de US$ 11 bilhões para US$ 7 bilhões. Ainda foram renegociados aproximadamente 6 mil contratos, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. As taxas de juros serão absorvidas pelos bancos Goldman Sachs, J.P. Morgan, Barclays, BNP Paribas e Natixis, que coordenaram a operação.

A operação da empresa no Brasil seguiu o mesmo caminho 45 dias depois, após negociações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fracassarem.

(Metrópoles)

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