Pantera foi apontada pela Polícia Civil do DF (PCDF) por de fazer parte de uma organização criminosa composta por garotas de programa de luxo que atuam na capital federal. O bando era especializado em realizar a venda e distribuição de entorpecentes, principalmente drogas sintéticas e cocaína a clientes de alto poder aquisitivo do Distrito Federal.
A investigação
Capa de revistas masculinas famosas, como a Playboy – edição publicada em Portugal – e a Sexy, a atriz de películas produzidas pela franquia Brasileirinhas oferecia uma espécie de cardápio sexual aos clientes mais assíduos. Os preços mais sofisticados sempre eram acompanhados de carreiras de pó.
As investigações que embasaram a operação coordenada pela PCDF duraram dois anos. Durante a ação deflagrada em junho, policiais da 5ª DP apreenderam grande quantidade de cocaína, lança-perfume, além de arma de fogo e munições. As mulheres negociavam programas sexuais regados a pó para uma clientela seleta.
De acordo com investigações da 5ª DP, não há conexão entre os núcleos criminosos, mas todos exercem funções parecidas: a distribuição dos entorpecentes para traficantes menores e usuários que ficam na ponta do esquema.
À época, no DF, a operação cumpriu mandados de busca e apreensão em Águas Claras, Candangolândia, Setor Hoteleiro Norte, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Planaltina, Brazlândia, Lago Norte e Goiânia (GO). Entre os alvos da operação, havia um terceiro grupo, especializado na distribuição de drogas na região central de Brasília. Os criminosos adotaram o sistema delivery, fazendo a entrega diretamente para os usuários.