A investigação, que está sendo conduzida pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, descobriu que Idirlei e Everton eram amigos. A caminhonete que Everton dirigia, inclusive, era de propriedade de Idirlei, que havia pedido a ele que o levasse a um determinado local, como parte do plano para matá-lo.
Há indícios de que o crime tenha ocorrido por ciúmes e vingança. Idirlei é ex-companheiro da mulher com quem a vítima estava se relacionando e não aceitava o fim do relacionamento.
“Idirlei armou toda essa cilada, pediu um favor à vítima para que o levasse em um determinado lugar. Durante o deslocamento, ele sacou a arma, pediu para parar o veículo, foi para o banco de trás e determinou que a vítima dirigisse sob a mira da arma”, detalhou Rogério Gomes, delegado responsável pelo caso, ao g1 Mato Grosso.
O ex-jogador foi atingido por pelo menos três tiros. Após o crime, o autor dos disparos fugiu do local em outro veículo, que ainda não foi identificado pela polícia. Idirlei continua foragido.
A ex-companheira do suspeito prestou depoimento e relatou que tinha uma medida protetiva contra ele, de quem já estava separada há cerca de seis meses. Idirlei já tem uma passagem criminal por violência doméstica.
Everton Fagundes era natural de Várzea Grande e começou a carreira no vôlei ainda na adolescência. Aos 16 anos, foi convocado para a seleção brasileira infanto-juvenil de vôlei, integrando a equipe que conquistou o título mundial de 1995, em Porto Rico. Mais tarde, passou por clubes brasileiros e internacionais, tendo encerrado a carreira em 2009. Com Correio 24 horas.