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A Justiça de São Paulo condenou por estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude e pornografia infantil, o ex-professor do Colégio Libere Vivere, em Serra Negra, Carlos Veiga Filho. Ele era réu por suspeita de abusar sexualmente de três estudantes da escola particular do interior do estado.
A decisão sentencia o ex-professor a 40 anos de prisão em regime fechado. A informação confirmada ao Metrópoles pelo advogado de Carlos, Jhonathan Wilke, que afirma que vai recorrer da decisão. Carlos já estava detido desde julho de 2024 e alega ser inocente.
Durante a investigação, um HD externo que pertencia ao ex-professor e teria armazenado material pornográfico de crianças e adolescentes foi encontrado pela Polícia. A defesa alega que Carlos comprou o equipamento de outra pessoa e que ele não tinha as fotos citadas.
Além do caso do Colégio Libere Vivere, o ex-professor também é acusado de abuso sexual por ex-alunos do Colégio Rio Branco, onde deu aulas entre 1986 e 2003.
O estabelecimento de ensino, um dos mais tradicionais de São Paulo, afirmou ao Metrópoles, em agosto de 2024, que tomou conhecimento pela imprensa sobre o processo envolvendo o ex-professor, em Serra Negra município do interior paulista. Depois dos relatos, o colégio abriu um canal exclusivo e anônimo para eventuais denúncias (clique aqui).
“Recebemos com consternação e indignação o teor dos relatos de ex-alunos trazidos pelas reportagens, uma vez que repudiamos, veementemente, esse tipo de atitude”, diz a nota enviada pela instituição na época.
“Além disso, passados mais de 20 anos, lamentavelmente, não localizamos registros de denúncias ou apurações que possam ter sido feitas à época, nem de medidas que possam ter sido tomadas pela direção anterior”, complementa a instituição.
Com informações de Metrópoles.