
O Exército confirmou nesta sexta-feira (12) a expulsão do soldado Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, que confessou ter matado há uma semana a cabo Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, dentro do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, quartel do Exército no Distrito Federal.
A militar, encontrada carbonizada após um incêndio, foi morta a facadas, segundo o resultado dos exames da perícia.
O desligamento foi oficializado após a conclusão da sindicância. Com isso, o Exército comunicou a Vara de Execuções Penais e a Justiça Militar para que o soldado, preso no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, seja transferido para o Sistema Prisional Comum.
A expulsão ocorreu no dia em que se completou uma semana do crime. Segundo a cúpula do Exército, a exclusão célere se deu “a bem da disciplina”. Como ele era um militar temporário, bastou um processo interno para o desligamento.
Apesar do desligamento, o caso seguirá sendo tramitado na Justiça Militar já que ocorreu enquanto o soldado integrava a Força e foi cometido em uma unidade militar.
Feminicídio no quartel
O corpo da cabo Maria de Lourdes foi sepultado na quinta-feira (11), em Brasília. A perícia identificou duas facadas no pescoço da cabo. Também foi identificado um hematoma na altura da barriga, possivelmente de um soco ou uma joelhada. A militar estava morta antes do incêndio.
O corpo da cabo foi encontrado na tarde de sexta-feira (5) após um incêndio no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, no quartel do Exército no Distrito Federal. Maria de Lourdes Freire Matos era cabo e saxofonista da banda do regimento, onde tocava ao lado de Kelvin.
Com informações de CNN Brasil.










