Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Exército decidiu indiciar três coronéis sob a acusação de serem autores de uma carta enviada ao comandante da corporação, em 2022, incitando um golpe de Estado para impedir a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O inquérito concluiu que “houve indícios de crime militar” por parte dos três integrantes da força, sendo um da ativa e dois da reserva.

Foram indiciados os coronéis Anderson Lima de Moura, Carlos Giovani Delevati Pasini e José Otávio Machado Rezo. Um quarto coronel, Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, da ativa, teve a investigação interrompida por conta de uma liminar da Justiça.

Agora, o inquérito foi encaminhado ao Ministério Público Militar, que deve decidir se oferece denúncia contra os oficiais.

A chamada “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro” teve a assinatura de 37 militares e foi considerada pelo comandante da Força Terrestre na época, general Marco Antônio Freire Gomes, como uma pressão para que aderisse a uma tentativa de golpe de Estado.

O manifesto foi encontrado no celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante investigações da Polícia Federal. Com informações de Metrópoles.

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