O presidente da Argentina, Alberto Fernández, tenta costurar auxílio do Brasil e se apoiar na integração da América do Sul na tentativa de conseguir desenvoltura para a negociação da dívida externa. Em meio a uma crise econômica severa, o líder argentino programou três viagens a Brasília em dois meses, e pediu para fazer uma declaração à imprensa na Cúpula de presidentes da América do Sul, nesta terça-feira (30/5).

Fernández desembarca em Brasília na noite desta segunda-feira (29/5), para o encontro de chefes de Estado sul-americanos. Ele traz uma pauta prioritária: a tentativa de costurar apoio das demais nações do continente para negociar a dívida interna, na expectativa de remediar a situação econômica turbulenta do país, que se arrasta há pelo menos duas décadas.

A Argentina enfrenta uma grave crise econômica. O dólar, por exemplo, tem registrado recordes em comparação ao peso, moeda argentina. A inflação no país está 104% ao ano, maior percentual em 31 anos.

Ao todo, Fernández fará quatro visitas oficiais ao Brasil nos primeiros seis meses de governo Lula. O mandatário argentino veio para a posse presidencial, em janeiro, e também esteve em Brasília em 5 de maio, quando foi recebido pelo homólogo brasileiro no Palácio da Alvorada.

O chefe da Casa Rosada participará ainda da cúpula de líderes sul-americanos nesta terça (30/5), no Palácio do Itamaraty. Ele também tem uma nova visita oficial a Brasília marcada para 26 de junho, segundo informações confirmadas ao Metrópoles.

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