O atleta conta que uma noite André Testa o ligou e o chamou para jantar. O jovem aceitou o convite, mas algumas horas antes, Testa informou ao jovem que outros atletas que iriam ao jantar haviam desistido, e que seria apenas eles dois.
“Quando saímos do restaurante, achei que ele iria me levar para casa. Só que, sem nem me perguntar, ele me levou para a casa dele. Começamos a assistir um filme, e ele começou a passar a mão em mim, contra a minha vontade, forçou um sexo oral. Eu dizia que não queria, mas não adiantou. Foi a pior noite da minha vida. Eu não entendia o que tinha acontecido, não entendia por que uma pessoa que agia como pai, que era próxima, tinha feito aquilo comigo. Me senti muito mal, não dormi.” relata o atleta.
O rendimento do jogador caiu muito após o estupro. O atleta relembra que foram três meses com um rendimento muito abaixo do esperado, e sempre que tinha que ficar cara a cara com Testa, as imagens da noite da violência sexual vinha em sua mente. O jogador só conseguiu realizar um boletim de ocorrência contra o treinador cinco anos após o crime.
A vítima contou com a ajuda do pai e de um colega de equipe. Depois dele, outros se sentiram encorajados a contar seus relatos de abusos com o técnico. Com informações de Metrópoles.