Um grave episódio de violência doméstica ocorrido na noite de segunda-feira (21) vem causando revolta e indignação em Parintins, no interior do Amazonas. Uma aposentada de 72 anos, identificada como Conceição de Almeida Silva, foi covardemente agredida dentro da própria casa, no bairro Santa Rita, pelo próprio filho, Adamilton Almeida da Silva, que fugiu após o ataque.
A agressão aconteceu na residência da vítima, situada na Rua Raimundo Bentes de Jesus. Segundo relato registrado na Delegacia Interativa de Polícia Civil de Parintins, por meio do Boletim de Ocorrência, o agressor desferiu vários socos e tapas no rosto da idosa, deixando-a com o rosto desfigurado e em estado de choque.
O boletim foi lavrado ainda na noite do crime pelo advogado Carlos Roberto Almeida, também filho da vítima. Ele relatou que as lesões causadas pelo irmão são visíveis e profundas, estando documentadas em imagens que farão parte do inquérito policial. “Minha mãe está muito abalada física e emocionalmente. O que aconteceu foi um ato de pura crueldade”, declarou.
A gravidade do caso envolve múltiplas legislações: além de configurar violência doméstica nos termos da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), o crime também está previsto no Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003), por envolver agressão física a uma pessoa em situação de vulnerabilidade, o que pode agravar a pena do autor.
Mesmo com as evidências e testemunhas presenciais, Adamilton fugiu do local e é considerado foragido. O advogado afirma que o crime está caracterizado como flagrante delito, o que permite sua prisão imediata caso seja localizado.
Carlos Roberto fez um apelo à população parintinense para que colabore com as buscas:
“Se alguém avistar Adamilton Almeida da Silva, não tente abordá-lo. Ligue imediatamente para a Polícia Militar pelo 190 ou para a Delegacia de Parintins no número (92) 3533-4197. Ele é procurado por agressão a uma idosa e está em situação de flagrante.”
O caso está sendo acompanhado pelas autoridades policiais e deve ser encaminhado ao Ministério Público do Estado do Amazonas, que poderá representar por medidas judiciais urgentes, como a prisão preventiva e até a interdição do agressor.
