O coração dos rubro-negros acelerou logo cedo nesta quarta-feira, já que, antes mesmo de a bola rolar no Estádio Mané Garrincha, houve anúncio de Kenedy e acerto com Andreas Pereira. Dentro de campo, o Flamengo recebeu o Olimpia em Brasília, com cerca de 11 mil torcedores, em reencontro com caráter de amistoso, pelo duelo de volta das quartas de final da Libertadores. E o clube carioca voltou a atropelar, desta vez com um marcador ainda mais elástico: 5 a 1, com gols de Gabigol (2), Bruno Henrique, Willian Arão e Salcedo (contra); Recaldo descontou.

No placar agregado, o Fla avançou com vantagem de 9 a 2, já que havia triunfado por 4 a 1 na ida. Agora, o Rubro-Negro espera o vencedor do confronto entre Fluminense e Barcelona-EQU, que empataram no primeiro jogo (2×2) e que voltam a duelar em Guaiaquil amanhã, para saber o rival das semifinais.

QUARTETO FANTÁSTICO DECISIVO

O jogo foi até sonolento nos primeiros minutos, que, se não fosse um mata-mata de Libertadores e num dia agitado no mercado, poderiam levar os flamenguistas a cochilos. O Flamengo nem sequer fazia questão da bola, e o Olimpia tentava jogar no campo ofensivo, mas sem encontrar espaços. Eis que o Quarteto Fantástico do Rubro-Negro, integrado por Everton Ribeiro, Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique, despertou os “superpoderes” para espantar qualquer ameaça. Daí saíram dois gols (dos atacantes), uma assistência (do uruguaio) e duas pré-assistências (via camisa 7).

O INÍCIO DO ATROPELO

A primeiro finalização do jogo só ocorreu aos 29 minutos, justamente o do gol inaugural. Rodinei avançou com liberdade no corredor direito, recebeu um bolão de Everton Ribeiro e retribuiu na mesma classe para Gabigol, que só escorou entre os zagueiros. Logo depois, o segundo veio, após roubada no ataque. Everton serviu Arrascaeta, que, antevendo a jogada como um maestro exemplar, pôs a bola com açúcar na cabeça de Bruno Henrique, o autor do segundo gol muito bem “dado”. O Olimpia viria a descontar antes do intervalo, num rápido contragolpe, em que Recaldo aproveitou peneiras na defesa do Fla.

COMO VIROU O MELHOR ATAQUE DA AMÉRICA

Possivelmente com alguns alertas e cobrança por mais intensidade desde o início, o Flamengo tratou de alongar o placar para fazer de parte do segundo tempo como nos dois últimos: em ritmo de treino e poupar suas estrelas. Mas quem disse que isso é um fator negativo para os mandantes? Saíram três gols, marcados por Willian Arão, Recalde (contra) e Gabigol – novamente.

O Rubro-Negro passou a tocar como queria e, com mobilidade das peças ofensivas, a encontrar espaços com extrema naturalidade. Houve dois gols com origem de bola parada, o de Arão (depois de bate-rebate) e um contra surgido através de um escanteio venenoso de Arrascaeta. Porém, o destaque vai para o golaço em lance coletivo, em que o artilheiro do torneio, Gabi, fez o segundo dele, depois de ultrapassagem e cruzamento de Diego. O lance ainda permitiu que o Flamengo se isolasse como o melhor ataque desta edição da Libertadores, com 28 gols. Foi um massacre que poderia ter sido por 6, 7, 8… A torcida fez a festa. (Istoé)

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