Gazeta Esportiva – Fluminense e Corinthians se enfrentam nesta quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), pelo confronto de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana. Os dois times olham a competição como uma oportunidade de darem uma satisfação a seus torcedores.

O Timão, que vem de empate por 1 a 1 com o Avaí, dá sinais de que não vai brigar pelo título no Campeonato Brasileiro. Situação melhor do que à do Tricolor carioca, que aparece na zona de rebaixamento, demitiu recentemente o técnico Fernando Diniz e vai estrear Oswaldo de Oliveira justamente neste duelo.

“Procuro olhar para as coisas positivas do momento. O Fluminense tem condições de brigar pelo título da Copa Sul-Americana, que é muito importante. Um título de relevância internacional. Portanto, não podemos manter foco em um momento ruim e sim pensarmos apenas nesta partida contra o Corinthians”, disse Oswaldo.

Na partida de ida, em São Paulo, houve empate sem gols. Assim, quem ganhar agora avança, sendo que novo 0 a 0 forçará a disputa de pênaltis. Qualquer outro empate serve ao Corinthians, pois os tentos anotados como visitante valem para critério de desempate.

Em termos de escalação o Fluminense ganhou um reforço na zaga. O zagueiro Digão, recuperado de uma lesão na panturrilha direita, está à disposição e começa a partida. Assim, Frazan fica como opção no banco de reservas. Se não tem um desempenho positivo recente para se apoiar, o Fluminense aposta na força da sua torcida.

“Poderíamos ter conseguido um melhor resultado em São Paulo, porém, trouxemos a decisão para a nossa casa e por isso mesmo acredito que a torcida vai chegar junto e nos empurrar mais uma vez”, disse o meia Nenê.

O Corinthians vai com força máxima ao Maracanã. A exceção de Everaldo e Bruno Méndez, que não estão inscritos na Copa Sul-Americana, Fábio Carille não tem nenhuma desfalque para “o jogo do ano”, como Júnior Urso chamou o duelo contra o Fluminense.

“Para mim é a partida mais importante depois da final do Paulista que tivemos. É algo que é muito real pra gente essa Sul-americana. É o caminho mais curto para chegar a um título importante para a história do clube. A gente acredita no Brasileiro, estamos chegando devagar, mas a Sul-Americana a gente deseja muito, é o troféu que falta na galeria, é um jogo da vida, como a torcida diz”, afirmou o volante.

Pedrinho, recuperado das dores no quadril, vai para o jogo. A única dúvida está na frente. Vagner Love e Boselli disputam a vaga e Fábio Carille vai revelar o mistério apenas instantes antes da bola rolar.

“Querendo ou não é um estilo de jogo que a gente não tinha enfrentado ainda. O Fluminense joga com peças rodando, sem centroavante fixo, tudo isso foi uma coisa nova para a gente. O Carille nos passou que era possível isso acontecer, mas esse excesso de vontade acabou atrapalhando”, comentou Urso, deixando claro que o empate em Itaquera deixou as lições necessário ao clube paulista.

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