Em decisão assinada nesta terça-feira (14/2), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux declinou competência da Corte para analisar notícia-crime apresentada pela Polícia Federal sobre suposto uso irregular de adolescentes pela campanha de Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial de 2022. Conforme apurou o Metrópoles, o pedido de inquérito foi encaminhado por Fux à Justiça Eleitoral, mais especificamente ao Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF).

Bolsonaro, enquanto presidente da República, tinha direito a foro privilegiado. Dessa forma, cabia ao Supremo avaliar a possibilidade de instauração de inquérito policial para apurar os fatos narrados, consistentes no suposto uso indevido de imagens de crianças e adolescentes em campanha política e em situações que incitaria o uso de armas.

Fux considerou que, uma vez encerrado o mandato presidencial de Bolsonaro e com o fim do foro, fica afastada a hipótese constitucional de competência originária do STF para o caso, que ainda não se encontra em fase de julgamento.

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