O estrategista de marketing político Gabriel Araújo voltou a movimentar os bastidores da política amazonense com uma nova análise publicada, nesta quarta-feira (8), no Instagram do Fato Amazônico. Conhecido por comentários diretos e comparações bem-humoradas, o analista fez uma leitura crítica sobre as alianças e os movimentos que antecedem as eleições de 2026 no Amazonas.

“Na política do Amazonas, rola um clássico”, escreveu Araújo, comparando o embate político entre os principais grupos do estado a uma rivalidade esportiva.

No texto, Gabriel cita o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), e o senador Omar Aziz (PSD), destacando o apoio informal que o chefe do Executivo municipal teria dado ao parlamentar. Segundo ele, “David nunca falou claramente que não será candidato ao governo, nem que Omar será seu governador”, insinuando que as intenções políticas do prefeito ainda são incertas.

O estrategista também lembrou episódios passados, quando Omar Aziz teria impedido a candidatura de David Almeida ao governo estadual e negado apoio a Eduardo Braga (MDB) em 2014, quando este optou por apoiar o então governador José Melo.

“Mas agora estão todos juntinhos. Amigos de infância. Duvido. Mágoa política? É como tatuagem. Dá pra disfarçar, mas não tem como tirar”, provocou Araújo.

Ainda em tom de ironia, ele alertou Omar para possíveis reviravoltas: “Parece que teremos marretada à vista”.

Gabriel encerra sua análise com uma reflexão sobre o futuro político do governador Wilson Lima (União Brasil), questionando se ele realmente deixará o cargo para disputar o Senado Federal em 2026.

“A pergunta que vale um milhão de reais: o governador Wilson Lima vai mesmo abandonar o governo para concorrer ao Senado? E se ele tiver coragem de sair da cadeira, ele vai ter o apoio que espera? Ou será como emprestar um carro cheio de gasolina e ainda ter que pedir carona?”, escreveu.

Segundo o estrategista, as definições sobre quem terá chances reais de disputar o Governo do Amazonas só ficarão claras em abril de 2026, “quando soubermos em quais mãos estarão as canetas”.

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