Aline Massuca/ Metrópoles

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para que o presídio em que está Monique Medeiros explique supostas agressões contra a detenta, presa preventivamente pela morte do próprio filho, o menino Henry Borel, de 4 anos, em março de 2021. “Colham-se informações do diretor da unidade prisional, especificamente sobre a alegada agressão”, determinou Gilmar, que é relator da ação sobre o caso no Supremo.

Os pedidos de respostas do ministro ocorrem após a defesa de Monique alegar que ela foi alvo de um “atentado” no presídio feminino Talavera Bruce, no Rio de Janeiro.

Os advogados informaram o ministro da agressão e disseram, em pedido de habeas corpus no STF, não ter conseguido “tirar fotografias das graves lesões sofridas pela requerente no interior do cárcere, uma vez que na unidade prisional não é possível ingressar com telefone celular, mas que junta abaixo a camisa ensanguentada após a agressão realizada em seu pescoço com uma lâmina”.

A mulher é acusada de homicídio qualificado, tortura e coação no caso do menino Henry. Em 2021, Monique e o então namorado, o ex-vereador e ex-médico Jairo de Souza Santos Junior, mais conhecido como Dr. Jairinho, teriam cometido os crimes contra a criança. As informações são de Metrópoles.

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