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Goiânia – Cristina Rocha da Silva, de 46 anos, morreu após realizar duas cirurgias plásticas em na capital goiana. As operações incluíram a retirada de excesso de pele no abdômen e implante de silicone nos seios e foram realizadas em um hospital particular localizado no Setor Universitário no último sábado (22/3).

A vítima recebeu alta no dia seguinte, no domingo (23/3) e, segundo pessoas próximas, morreu na madrugada dessa segunda-feira (24/3), após passar mal e sentir fortes dores, além de falta de ar. Os familiares de Cristina chegaram a acionar o socorro, mas a mulher teve a morte confirmada no local pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O Corpo de Bombeiros também foi acionado. Inicialmente, os militares identificaram que ela sofreu uma parada cardiorrespiratória. No entanto, de acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), que investiga o caso, somente o laudo irá confirmar a causa da morte. O documento ainda não foi concluído.

Investigação

Segundo a corporação, só será possível saber se a morte tem relação com a cirurgia após a finalização de todo o processo junto ao Instituto Médico Legal (IML) e a perícia. O prazo para que o laudo cadavérico fique pronto, conforme o Código de Processo Penal, é de 10 dias.

Metrópoles tentou entrar em contato com o médico responsável pelos procedimentos. Porém, até o fechamento desta matéria não houve retorno. O profissional tem registro ativo no Conselho Regional de Medicina de Goiás e enfrenta outros processos judiciais por suspeitas de erros médicos. Até o momento, a defesa do médico não se pronunciou.

Metrópoles também solicitou um posicionamento sobre o caso ao Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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