Divulgação/PCGO

Goiânia – Suposto serial killer de Rio Verde, no sudoeste goiano, Rildo Soares passou pelo segundo julgamento nessa segunda-feira (15/12) e foi condenado a 71 anos de prisão, em regime fechado, por matar, estuprar e ocultar o corpo de Monara Pires, de 31.

Conforme a sentença do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), Rildo foi condenado a 61 anos e sete meses de reclusão pelo crime de feminicídio, 9 anos por estupro e 1 e dois meses pela ocultação do corpo da vítima, que estava em situação de rua. Ela teve o corpo encontrado em um terreno baldio.

Segundo o documento da sentença, o condenado não terá o direito de recorrer em liberdade. O resultado foi anunciado pelo juiz Cláudio Roberto Costa dos Santos Silva, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Rio Verde.

No primeiro julgamento, realizado na última quarta-feira (10/12), Rildo Soares já havia sido condenado a 41 anos de prisão pela morte, estupro, ocultação de cadáver e roubo de Elisângela Silva de Souza, que saiu de casa de madrugada para trabalhar, também em Rio Verde, e foi atacada pelo homem.

De acordo com o delegado do caso, Adelson Candeo, o condenado ainda vai passar por mais um julgamento nesta terça-feira (16/12).

Denúncia do Ministério Público

Em outubro deste ano, Rildo Soares foi denunciado pela morte da jovem Monara. Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), a jovem foi morta na madrugada de 7 de julho, no Bairro Popular, após ter sido atraída por Rildo até um terreno baldio para o consumo de drogas.

De acordo com o MP, Rildo atacou Monara por motivo torpe, depois de ter desconfiado que ela teria roubado dinheiro no local onde ele morava. O júri acatou todas as denúncias do MP: feminicídio qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver.

Jovem em situação de rua

Conforme a explicação de Candeo, Monara tinha uma família estruturada e bons relacionamentos na cidade, porém, se tornou dependente química e se envolveu com pessoas do meio.

Segundo o investigador, após ser atraída por Rildo, a vótima levou uma primeira pancada, mas conseguiu correr. Em depoimento à polícia, Rildo disse que jogou uma cama-box por cima, pôs fogo e subiu em cima da cama para segurar ela embaixo.

A polícia relatou que o corpo foi localizado parcialmente carbonizado, nos fundos de um lote baldio, em meio a uma estrutura de madeira. Segundo a investigação, Monara ainda respirava quando foi queimada.

Inicialmente, a Polícia Civil prendeu um jovem de 26 anos suspeito de matar e atear fogo no corpo de Monara. O nome dele não foi divulgado. Segundo as investigações, o jovem, que teve um relacionamento amoroso com a vítima já teria agredido Monara diversas vezes por ciúmes. Ele foi preso no dia 22 de agosto, mas foi liberado após a confissão de Rildo.

Com informações de Metrópoles.

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