O governador do Amazonas, Wilson Lima, reuniu-se nesta quarta-feira (06/11) com uma comitiva do consulado dos Estados Unidos para tratar sobre a possível instalação de um escritório da embaixada norte-americana no estado. A proposta, defendida pelo governador desde o ano passado, visa tornar Manaus um ponto estratégico para a emissão de vistos e suporte a turistas norte-americanos que chegam à capital.
“A região Norte é a única que não conta com um escritório para esse serviço. Essa parceria seria essencial para estreitar laços com os Estados Unidos, considerando nosso posicionamento estratégico e o número de turistas que visitam o estado,” afirmou o governador Wilson Lima.
Participaram da reunião o primeiro-secretário Alexandre Gupman, a cônsul e chefe do Serviço de Atendimento ao Cidadão Americano, Marisa Ferguson, e o cônsul e chefe da Seção Consular em Brasília, Antonio Agnone. Durante o encontro, os representantes dos EUA destacaram o trabalho consular realizado no Brasil e discutiram os requisitos e serviços oferecidos pela embaixada.
Em maio deste ano, Wilson Lima esteve em Washington D.C., onde se reuniu com congressistas norte-americanos no Capitólio para solicitar apoio à abertura de um posto consular em Manaus. Atualmente, para solicitar o visto norte-americano, os cidadãos da região Norte precisam se deslocar até Brasília ou até os consulados em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre.
A instalação do escritório também foi debatida em 2023, em Brasília, com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Wilson Lima destacou os esforços do Governo do Amazonas para promover o turismo, incluindo a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis para aviação, o que incentivou a abertura de novos destinos aéreos com Manaus como rota.
Segundo dados da Amazonastur, entre janeiro e setembro de 2024, o Amazonas recebeu mais de 12 mil turistas dos Estados Unidos, consolidando o país como o principal emissor de turistas para o estado, seguido por Colômbia, Canadá, Reino Unido e Alemanha.