Durante a primeira reunião do Grupo de Trabalho do Ministério dos Transportes, criado para apresentar soluções para os entraves da BR-319, o governador Wilson Lima defendeu que a rodovia deve ser entendida como um projeto do Brasil e não de um estado.

Por ocasião do encontro, realizado nesta quarta-feira, 22, com a participação de governadores e parlamentares do Amazonas e de todos os Estados cortados pela rodovia na Amazônia Legal, Wilson Lima solicitou ao Ministério dos Transportes a identificação das competências de todos os envolvidos na com a rodovia e um cronograma para a execução da obra do chamado trecho do meio.

O senador Eduardo Braga, um dos parlamentares presentes, lembrou que as obras de cinco pontes em situação crítica estão pendentes, embora o ministério disponha de licença prévia em vigor que permite que as mesmas sejam executadas.

Segundo ele, a BR-319 é fundamental para acelerar o desenvolvimento sustentável da região desde que as obras nas pontes danificadas e trechos de 400 km de alagamento da rodovia, conhecido como trecho do meio, saiam do papel. “Há trechos que os atoleiros chegam a medir até um metro. As obras das pontes de concreto existem urgência”, comenta.

O senador Omar Aziz, também, se manifestou e disse que a recuperação da estrada é uma reivindicação antiga que afeta diretamente a economia e a qualidade de vida da população da região.

“O que nós queremos é fazer parte do Brasil. Eu quero dar o direito para quem mora em Manaus de poder sair da cidade e chegar em Alagoas no seu carro como qualquer morador do restante do país”, disse Omar Aziz referindo-se ao ministro Renan Filho.

Criado na última sexta-feira, 17, pelo Ministério dos Transportes, para discutir a situação da BR-319, o Grupo de Trabalho tem a missão de apresentar propostas e soluções com diálogo e colaboração, após identificar os principais problemas da rodovia.

A BR-319 tem cerca de 918 quilômetros de extensão e faz a ligação entre as capitais Manaus e Porto Velho (RO) e outras regiões do Brasil. Porém, boa parte dela, em especial do trecho do meio, não é pavimentada.

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