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O governo de Minas Gerais decretou, nesta terça-feira (27/5), um foco de gripe aviária na região metropolitana de Belo Horizonte. O caso foi registrado em aves ornamentais, especificamente em cisnes-negros, criados em um sítio na cidade de Mateus Leme.

Diante da confirmação, o governador Romeu Zema (Novo) decretou estado de emergência sanitária animal por 90 dias como maneira de conter o avanço da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

“As medidas de monitoramento, as ações preventivas e a análises de riscos da IAAP serão realizadas em cooperação com o setor privador e o poder público”, destacou o decreto publico pelo Executivo estadual.

Minas é o segundo maior produtor de ovos no Brasil e ocupa a quinta posição nacional da criação de galináceos, o que acende um alerta sobre os impactos econômicos da doença. Além disso, as ações seguem os protocolos definidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Descarte de toneladas de ovos

Neste mês de maio, Minas Gerais descartou de 450 toneladas de ovos férteis como medida preventiva. O lote havia sido enviado por uma granja de Montenegro (RS), cidade onde o primeiro caso de gripe aviária em granja comercial foi confirmado.

A decisão foi decretada após uma reunião emergencial conduzida pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) de Minas Gerais.

Segundo o governo mineiro, o descarte seguiu o Plano de Contigência da Influenza Aviária, implementado em 2022, e os ovos não eram destinados ao consumo humano, mas à produção de novas aves.

Gripe aviária no Brasil

Após a confirmação do caso no Rio Grande do Sul, autoridades estatais e federais reforçaram medidas de vigilância e contenção da doença.

Até o momento, o governo reforça que a gripe aviária não oferece risco à saude humana por meio do consumo de carne ou ovos, mas o vírus pode dizimar populaçoes de aves e afetar gravemente a produção agropecuária.

Com informações de Metrópoles.

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