• Divulgação/Prefeitura de Goiânia

Entre as medidas anunciadas pelo governo nesta quarta-feira (13), há a compra de alimentos que seriam enviados aos Estados Unidos. A ideia é utilizar o estoque para abastecer o mercado interno.

A União, estados e municípios poderão adquirir os produtos perecíveis que estavam prontos para ser exportados e destinar os alimentos aos programas de alimentação, como a merenda escolar.

A cobrança pelos produtos será a média de preço de mercado, de acordo com o governo, e somente os itens que foram afetados pelas tarifas de 50% impostas por Donald Trump na semana passada terão acesso à medida.

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), já procurou o Ministério da Fazenda e o Palácio do Planalto para sinalizar interesse na compra desses alimentos, sobretudo pescados, para redirecionar à merenda escolar do estado.

Ainda assim, para que a compra dos produtores seja concretizada, administrações estaduais e municipais interessadas destacaram ao governo ser preciso flexibilização na lei de contratações.

Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, declarou durante a coletiva técnica do plano contra o tarifaço que o procedimento de contratação será simplificado durante 180 dias para viabilizar a medida.

“Aos governadores e prefeitos que quiserem comprar produtos perecíveis para merenda escolar, não só para o pescado e para a manga, mas qualquer produto perecível que tinha como destino os Estados Unidos, nós vamos conseguir adquirir e colocar nos programas governamentais”, disse Haddad mais cedo, durante o anúncio das medidas.

Com informações de CNN Brasil.

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