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O Governo do Amazonas declarou nesta sexta-feira, 28, que o Estado tem assumido, ao longo dos últimos anos, uma série de serviços da Atenção Básica de Saúde da capital que deveriam ser executados pela Prefeitura, como a realização de atendimentos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), conforme pactuação entre Estado e Município.
As declarações são uma das respostas às críticas do prefeito David Almeida que, por ocasião da inauguração da nova sede do Samu-Manaus, afirmou que o governo do Amazonas não repassa os recursos destinados à saúde básica da capital que, segundo ele, ultrapassa R$ 120 milhões.
Segundo o prefeito, o governo deve mais R$ 120 milhões da farmácia básica que a dívida, com a judicialização, chega a R$ 250 milhões.
Conforme lembrou David Almeida, o governo do Amazonas não cumpre a sua parte – referindo-se ao princípio tripartite da saúde – no financiamento da Farmácia Básica e cofinanciamento do Samu 192.
O governo destacou, entretanto, disse que os Serviços intra-hospitalar e intermetropolitano não estão sendo realizados pelo SAMU inexistindo, assim, justificativa para que o Estado repasse recursos à Prefeitura de Manaus.
“O Estado continua prestando apoio ao trabalho do Samu e que, a partir de 2020, assumiu todo o transporte de pacientes entre unidades e que, devido a incapacidade do executivo municipal, passou a realizar o serviço de transferência entre hospitais com ambulâncias contratadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM)”, rebate.
O prefeito David Almeida, por meio de sua assessoria de comunicação, contestou o Governo do Amazonas e disse que as suas declarações são caluniosa e recheadas de desinformação.
Quanto ao atendimento da população na atenção básica, o prefeito ressaltou que a competência é do município e que ao estado cabe unicamente os serviços de Alta e
Média Complexidade.
“É falsa a afirmação do governo de que atende 85% dos serviços municipais”, afirma. E foi somente com a atual gestão municipal
De acordo com o prefeito, Manaus saiu de 47,2% de cobertura na atenção básica para 91,98%.
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