O governador Wilson Lima assina termos de Concessão de Direito Real de Uso de quatro áreas de exploração de gás e petróleo (Foto: Divulagção)

O governador Wilson Lima, nesta segunda-feira (22/04), assinou termos de Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) que abrangem quatro áreas na região de Urucu, em Coari, uma cidade a 363 quilômetros de Manaus. Este passo assegura a continuidade da exploração de gás natural e petróleo pela Petrobras em terras do Estado do Amazonas, prometendo uma expansão de 20% na geração de empregos na região.

Em uma extensão significativa do prazo de concessão de cinco para dez anos, a ação do governo busca proporcionar o tempo necessário para um desenvolvimento efetivo da exploração dos recursos naturais. Wilson Lima destacou que essa decisão está alinhada à estratégia de diversificação econômica do estado e ao incentivo ao emprego, especialmente fora da capital.

“A gente conseguiu quebrar o monopólio do gás natural no meu primeiro mandato e estamos viabilizando a exploração do potássio. Agora, viver um momento interessante no Amazonas com a ampliação dessas matrizes econômicas e a colaboração com a Petrobras é muito significativa para o nosso governo”, afirmou o governador.

O evento de assinatura contou com a presença de autoridades importantes, incluindo Francisco Alves de Queiroz Neto, gerente executivo da Petrobras; Keitton Pinheiro, prefeito de Coari; Renata Queiroz, secretária das Cidades e Territórios (Sect); e Fausto Júnior, secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb).

Com essas renovações e novas concessões, que abrangem um total de 2,7 mil hectares, a Petrobras não só mantém sua atual força de trabalho de 3,2 mil empregos diretos e 16,8 mil indiretos, mas também prepara o terreno para a adição de aproximadamente 600 novos postos de trabalho, graças à construção de novos poços e instalações de sondagem.

Além disso, o governo do Amazonas trabalha na expedição de mais oito CDRUs, com um investimento previsto de R$ 3,5 bilhões até 2029 para desenvolver 20 novos poços, reforçando ainda mais o compromisso do estado com o crescimento econômico, sem negligenciar as responsabilidades ambientais exigidas para a continuidade dessas atividades.

Esta decisão sublinha a política do Estado do Amazonas de utilizar suas terras de maneira estratégica e responsável, fomentando o desenvolvimento econômico e garantindo a conservação ambiental através de uma gestão consciente e sustentável dos recursos naturais.

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