O Governo do Amazonas está mobilizando esforços para prestar assistência humanizada aos brasileiros deportados dos Estados Unidos, que chegaram a Manaus na noite de sexta-feira (24/01). O grupo foi trazido para a capital amazonense após problemas técnicos na aeronave que os levaria diretamente para Belo Horizonte, em Minas Gerais.
Entre as ações coordenadas pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Corpo de Bombeiros do Amazonas (Cbmam) e Defesa Civil, foram disponibilizados colchões, alimentação, água e atendimento médico.
Ao todo, 79 passageiros estavam a bordo do avião, incluindo 11 mulheres, 62 homens e seis crianças. Todos foram acomodados em uma sala do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, onde aguardam o embarque em uma nova aeronave prevista para sair às 16h deste sábado (25/01).
A secretária da Sejusc, Jussara Pedrosa, destacou a importância de oferecer um atendimento digno e respeitoso:
“A principal solicitação aqui é o atendimento humanizado, então estamos nos fazendo presentes para garantir que os direitos desses cidadãos sejam preservados”, afirmou.
Além disso, o Corpo de Bombeiros do Amazonas enviou equipes de socorro compostas por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. O tenente Éverton Augusto, Comandante de Socorro da capital, explicou o trabalho realizado:
“Alguns passageiros já possuem patologias e precisam de acompanhamento no uso de medicação. Estamos identificando esses casos para garantir que recebam o cuidado necessário.”
Reconhecimento dos passageiros
Para muitos dos passageiros, o apoio oferecido pelo Governo do Amazonas foi essencial em um momento de vulnerabilidade. Sinval de Oliveira, de 51 anos, que viveu nos Estados Unidos por 35 anos, elogiou a agilidade e a atenção recebida:
“Estou muito impressionado com o atendimento. Chegamos aqui com esse incidente e, rapidamente, recebemos toda a assistência. Só tenho a agradecer às equipes do Corpo de Bombeiros e de Direitos Humanos.”
O grupo seguirá para Belo Horizonte assim que o novo voo for disponibilizado. Até lá, o suporte continua sendo garantido pelas equipes estaduais, reforçando o compromisso com o bem-estar e os direitos humanos.
