
Milhares de passageiros enfrentaram dificuldades para se deslocar em Manaus nesta quinta-feira (11) após motoristas do transporte coletivo decidirem cruzar os braços em protesto contra o atraso no pagamento dos salários. A mobilização, que ocorre em frente à sede do Governo do Amazonas, na Avenida Brasil, bairro Compensa, paralisou cerca de 50% da frota de ônibus na capital.
A categoria afirma que o depósito referente ao mês de agosto, que deveria ter sido pago no quinto dia útil — na segunda-feira (8) —, ainda não foi realizado. A situação gerou tensão: um motorista chegou a ser agredido por populares revoltados com a ausência de ônibus em circulação.
Posição do Sinetram
Em nota oficial, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) informou que o pagamento dos trabalhadores está condicionado à liberação dos recursos do passe livre estudantil por parte do Governo do Estado.
De acordo com o sindicato, os valores haviam sido depositados judicialmente e devolvidos ao Estado, que agora precisa liberar os recursos novamente para que sejam repassados às empresas e, em seguida, utilizados para quitar os salários.
“O Sinetram permanece aberto ao diálogo com os rodoviários e autoridades competentes, sempre com o objetivo de preservar a integridade e regularidade do sistema de transporte coletivo urbano de Manaus”, diz o comunicado.
Enquanto não há definição sobre os repasses, a paralisação continua afetando a rotina de quem depende do transporte público para trabalhar, estudar ou realizar outras atividades.










