Divulgação/Polícia Civil

São Paulo — Apontado pela polícia como o mandante do assassinato do delator Vinicius Gritzbach, Emílio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como Bill ou João Cigarreiro, mantém relações com a facção Comando Vermelho, apesar de ser integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa paulista que é rival da carioca. Ele teve a prisão decretada e segue foragido.

“Ele é um dos faccionados do PCC e, pode parecer estranho, transita no Comando Vermelho”, afirmou a delegada Ivalda Aleixo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHHP).

Segundo ela, o “braço carioca” de Cigarreiro em São Paulo contava com pessoas trazidas por ele para trabalhar em estabelecimentos, como um buffet e um empório de carnes, que serviam para lavar dinheiro, todos localizados no bairro do Tatuapé, zona leste da capital.

Entenda

  • Nesta quinta (13/2), o DHPP deflagrou uma operação para cumprir novos mandados judiciais contra envolvidos no assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach.
  • Segundo o secretário-executivo da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Osvaldo Nico Gonçalves, os mandantes da execução de Gritzbach foram Emílio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como Bill ou João Cigarreiro, e Diego dos Santos Amaral, o Didi.
  • Os dois estão foragidos. Além deles, também está sendo procurado Kauê do Amaral Coelho, apontado como olheiro no dia da morte do delator do PCC.
  • Segundo a Polícia Civil, Kauê e Cigarreiro estão escondidos na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, Rio de Janeiro. Já Didi está na Bolívia, de acordo com a investigação.

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