O Grupo Técnico de Meio Ambiente da equipe de transição do presidente eleito Luzi Inácio Lula da Silva (PT) defendeu em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (30), em Brasília (DF), uma redução do desmatamento já no primeiro trimestre do próximo governo.

De acordo com o ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc (PSB-RJ), a “política ambiental foi arrasada”. “Vai haver redução forte e imediata do desmatamento já no primeiro trimestre do governo Lula. Acabou a moleza, a impunidade”, afirmou. “A tarefa não é pequena. Medidas imediatas: fortalecer o Ibama. Segundo a revogação de decretos. Alguns são os que impedem aplicações de multas. Outros impedem a fiscalização de madeiras”, disse.

Os índices de desmatamento na Amazônia aumentaram 59% durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) em relação aos quatro anos anteriores, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Estatísticas do Inpe também haviam apontado 3.332 focos de calor entre os dias 1º e 16 de novembro de 2022 no Amazonas, no Acre e em Rondônia, um aumento de 1.216% na comparação com os 253 incêndios registrados nos três estados no mesmo período de 2021.

A taxa de desmatamento caiu 67% nos dois mandatos do governo Lula, segundo informações publicadas em outubro de 2022 pela BBC.

O ex-governador do Acre Jorge Viana (PT) afirmou que existe no Brasil “um problema muito sério pelos maus tratos com populações indígenas e descaso com o meio ambiente”. Segundo ele, é necessário mudar “normativas que desmontaram estrutura para trabalhar com o meio ambiente”.

A taxa de desmatamento caiu 67% nos dois mandatos do governo Lula, segundo informações publicadas em outubro de 2022 pela BBC.

O ex-governador do Acre Jorge Viana (PT) afirmou que existe no Brasil “um problema muito sério pelos maus tratos com populações indígenas e descaso com o meio ambiente”. Segundo ele, é necessário mudar “normativas que desmontaram estrutura para trabalhar com o meio ambiente”.

A ex-ministra Marina Silva (PSB-SP) disse que, “se não dermos conta de reduzir desmatamento, perda da biodiversidade, a gente não vai conseguir nada”. “Temos três pilares: um é o fortalecimento da democracia, combate à injustiça sociais. São 33 milhões vivendo com R$ 1,30 por dia, e o desafio de proteger as bases naturais do desenvolvimento”, acrescentou.

“Temos vontade de cumprir a meta de desmatamento zero até 2030. Combate a atividades ilegais, ordenamento fundiário e apoio a atividades de produtos sustentáveis. O desenho de como isso vai se configurar. Vamos criar instrumentos modernos. Em 2003 fomos capazes de pensar políticas públicas que fizeram diferente”.

Artigo anterior“Declarações não são votos confirmados no dia da eleição”, afirma Fransuá sobre a escolha do novo presidente da CMM
Próximo artigoManifestação de apoio da Executiva Nacional do PROS à candidatura de Caio André à CMM frustra projeto de Elan