
O grupo Hamas alegou, nesta terça-feira (18/3), que os Estados Unidos tinham conhecimento prévio do bombardeio israelense contra a Faixa de Gaza e que têm “total responsabilidade pelos massacres” que ocorreram durante a madrugada. Há pelo menos 404 mortos e 562 feridos, decorrentes dos bombardeios.
O que está acontecendo
- Na madrugada desta terça-feira (18/3) pelo horário local — noite de segunda-feira (17/3) no Brasil —, as Forças de Defesa de Israel realizaram uma série de ataques contra a Faixa de Gaza.
- A ofensiva marca a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo com o grupo Hamas, em janeiro deste ano.
- Aviões de guerra atingiram locais em todo o território: da Cidade de Gaza, no norte, a Khan Younis, no sul.
Segundo o grupo palestino, os Estados Unidos estão em parceria direta na “guerra de extermínio” contra o povo da Faixa de Gaza.
De acordo com o Hamas, a Casa Branca foi consultada antes do ataque, o que “expõe a flagrante cumplicidade e parcialidade americana com a ocupação”, segundo o Al Jazeera.
“Com seu apoio político e militar ilimitado à ocupação, Washington tem total responsabilidade pelos massacres e pela morte de mulheres e crianças em Gaza”, acusou o Hamas.
Bombardeios israelenses
Israel retomou os ataques, tendo como alvo lideranças do Hamas e infraestruturas estratégicas para o grupo. “Israel atuará, a partir de agora, contra o Hamas com força militar crescente”, declarou o governo israelense, destacando que a operação pode ser intensificada.
Os ataques ocorrem em meio a negociações frágeis sobre a segunda fase do cessar-fogo. Iniciado em 19 de janeiro, o acordo previa uma pausa total nos ataques e a troca de reféns mantidos pelo Hamas em Gaza por prisioneiros palestinos em Israel.
Em um comunicado nesta terça-feira (18/3), o Gabinete de Imprensa do Governo de Gaza informou que quatro altos funcionários do governo morreram em decorrência dos ataques.
Com informações de Metrópoles.