Na tarde da última sexta-feira, Jorge Eduardo, 43, gerente de loja do supermercado Super Nova Cidade, na zona norte de Manaus, foi agredido com uma garrafa de azeite na cabeça por Guilhermy Candeira Martins, de 19 anos.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o homem aparece andando pelos corredores do estabelecimento, pega alguns produtos e coloca no cesto de compras. Após quase 15 minutos de movimentação, às 14h17, o gerente, que estava sentado, é atacado com a embalagem de vidro pelo suspeito, que sai correndo. A vítima ficou com cortes na cabeça, foi levada ao hospital, levou 8 pontos e agora, está se recuperando em casa. 

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do supermercado Super Nova informou que junto à Polícia Civil do Amazonas busca investigar a motivação do crime. Segundo a empresa, Guilhermy chegou a fazer teste na empresa para a função de repositor durante três dias, mas não foi aprovado. Após o período, ele retornou à empresa para acertar o pagamento pelos dias trabalhados. 

Gerente Jorge Eduardo levou 8 pontos na cabeça. Foto: Divulgação

“Acreditamos que foi premeditado, porque ele não tinha motivos trabalhistas para estar lá. Foi uma atitude covarde, agredir pelas costas e correr. Para nós, claramente houve uma tentativa de homicídio. Graças a Deus não aconteceu o pior, mas poderia ter causado um trauma cranioencefálico. O agressor também poderia ter levado uma arma ou até mesmo esfaqueado o Jorge se tivesse quebrado a garrafa antes. Agora, contamos com a ação da polícia para mostrar que essa situação não fique impune. Como que um simples encerramento de contrato é motivo de um crime? Isso gera clima de incerteza no trabalho. Então, como mulher me sinto ainda mais insegura diante desse cenário. A justiça se traduz em injustiça trabalhista ao sermos violentados no ambiente de trabalho. É triste essa realidade cada vez mais frequente”, destacou Elisama Brito, cofundadora da empresa.

Guilhermy foi preso e levado para o 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde foi indiciado pelo crime de lesão corporal dolosa, com pena que pode variar de 3 meses a 12 anos de reclusão. O caso foi transferido para o 15º DIP, no bairro Nova Cidade. 

Artigo anteriorPresidente Lula faz tomografia, apresenta ‘progressiva melhora’ e é liberado para retomar rotina
Próximo artigoJovem baleada na cabeça pela PRF compartilha melhora nas redes sociais