
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continuará internado ao menos até esta segunda-feira (29/12), no hospital DF Star. A equipe médica responsável por realizar o procedimento cirúrgico de duas hérnias inguinais em Bolsonaro, divulgou, nesta sexta-feira (26/12), o boletim médico com atualizações sobre a saúde dele.
Segundo o comunicado, o ex-presidente “iniciou a reabilitação com fisioterapia, otimização de analgesia e medidas farmacológicas para prevenção de trombose”. Ainda de acordo com a equipe médica, houve ajuste nas “medicações para soluço e para doença de refluxo gastresofágico”. Não há previsão de novos exames ou procedimentos nesta sexta-feira.
Bolsonaro foi submetido a cirurgia após a Polícia Federal (PF) apontar, em laudo pericial, que o ex-presidente é portador de hérnia inguinal bilateral e necessita de cirurgia em caráter eletivos.
Este tipo de problema na hérnia ocorre quando uma parte do intestino ou de outro tecido interno “escapa” por um ponto enfraquecido da musculatura do abdômen, formando um caroço ou inchaço que pode causar dor e desconforto.
Em todos os casos, há necessidade de anestesia geral e os médicos podem ter colocado uma espécie de tela de material sintético para sanar a abertura da parte do corpo em que a cirurgia ocorreu.
Nesta quinta-feira (25/12), após passar pelo procedimento (que foi bem sucedido), o ex-presidente seguirá em cuidados pós-operatórios, que incluem analgesia, fisioterapia motora e prevenção de trombose venosa.
No momento, o ex-presidente encontra-se em “otimização do tratamento clínico dos soluços, devendo ser reavaliada a necessidade do procedimento intervencionista nos próximos dias”.
Cirurgia ocorre após autorização de Moraes
Bolsonaro deu entrada no Hospital DF Star na manhã de quarta (24/12), sob forte esquema de segurança. Esta é a primeira vez que o ex-presidente deixa a Superintendência da PF desde que foi preso, em 22 de novembro.
Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o quarto do ex-presidente está sendo vigiado por dois agentes da PF, 24h por dia, durante o período de internação. Equipes de segurança também devem ficar de prontidão dentro e fora da unidade hospitalar.
Saiba mais sobre a cirurgia
As hérnias inguinais, como as de Bolsonaro, ocorrem quando uma parte do intestino ou de outro tecido interno “escapa” por um ponto enfraquecido da musculatura do abdômen, formando um caroço ou inchaço que pode causar dor e desconforto.
O procedimento ocorre para reposicionar tecido que se projetou para fora da parede abdominal.
No caso de Bolsonaro, o abaulamento foi identificado na virilha. A cirurgia pode ser realizada por videolaparoscopia ou com um corte para a correção.
Em todos os casos, há necessidade de anestesia geral. Os médicos devem colocar uma espécie de tela de material sintético para sanar a abertura. A barreira criada impedirá as hérnias de voltarem. Com Metrópoles.







