A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) iniciou esta semana um curso de atualização em Atenção ao Pré-Natal para enfermeiros e médicos clínicos das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Os profissionais dos Distritos de Saúde Sul, Norte, Leste e Oeste foram divididos em 12 turmas, com 25 pessoas em média.

O secretário municipal de Saúde, Homero de Miranda Leão Neto, adiantou que a capacitação é um dos primeiros passos para a implantação na rede municipal da linha guia materno-infantil, um instrumento utilizado para alinhar as ações e estratégias que serão usadas pelos profissionais de saúde nos cuidados com as mães e os bebês. “O objetivo é fortalecer o atendimento no pré-natal, melhorar o acesso e reduzir a morbimortalidade materno-infantil”, destacou o secretário.

A primeira capacitação aconteceu na terça e quarta-feira, dias 29 e 30 de setembro, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Nilton Lins, no Parque das Nações (zona Sul), tendo como público alvo os profissionais que atuam nas UBSs da zona Norte de Manaus.

De acordo com a chefe do Núcleo de Saúde da Mulher da Semsa, enfermeira Rita de Cássia Castro de Jesus, a construção da linha guia foi iniciada em 2013 e elaborada por uma equipe multiprofissional, incluindo profissionais dos três níveis da Atenção à Saúde, além de gestores e representantes de instituições de ensino superior e das sociedades de classe, tendo sido validada em consulta pública.

“A rede de saúde já utilizava os protocolos estabelecidos do Ministério da Saúde. Com a linha guia esses protocolos foram reunidos e ajustados à realidade local. O curso de atualização em Atenção ao Pré-Natal foi todo laborado a partir da linha guia”, destacou a enfermeira, ao ressaltar a estratificação de risco, que vai garantir aos médicos e enfermeiros instrumentos necessários para saber como a melhor forma de atuar a partir do reconhecimento do grau de risco que cada paciente apresenta, seja baixo, moderado ou alto.

A capacitação também aborda temas como a Rede Cegonha, processos de trabalho, referência e contrarreferência, exames de rotina, medicamentos disponíveis, protocolos de tratamento da sífilis, imunização, caderneta da gestante, atividades educativas e consulta puerperal (no caso de mulheres no período de até 42 dias após o parto).

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