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Mais de 2 mil hectares de uma unidade de conservação no Mato Grosso foram destruídos por um incêndio que teve início dois dias após a Justiça decretar a anulação de um decreto estadual que protegia a reserva ambiental.

O Ministério Público do Mato Grosso conseguiu reverter a decisão da Justiça ao alegar falha processual, já que não tinha sido intimado a se manifestar sobre o caso. O processo segue em aberto.

O incêndio durou do dia 13 ao 28 de agosto. Apesar de os bombeiros terem controlado as chamas, relatos apontam que novos focos de incêndio foram detectados nesta quarta-feira (7/9).

A extinção do parque é um pedido da empresa Sociedade Comercial Triângulo Ltda, ligada ao pecuarista Antônio José Junqueira Vilela Filho, O empresário é apontado como maior desmatador da Amazônia e foi denunciado no Pará por grilagem e trabalho escravo.

O Parque Cristalino II protege 118 mil hectares de Floresta Amazônica.

(Metrópoles)

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