Um incêndio de grandes proporções no lixão de Urucurituba, localizado na estrada do Areal, tem causado pânico e problemas de saúde aos moradores do município, situado no interior do Amazonas. O fogo, que começou na manhã de sexta-feira (11), permanece sem controle, liberando uma densa fumaça que se espalhou pela cidade e levantou preocupações, especialmente sobre os impactos na saúde da população local.
Vídeos compartilhados por residentes ao Fato Amazônico mostram o lixão tomado pelas chamas, cenário que tem gerado medo entre os habitantes. Segundo relatos de pessoas que vivem nas proximidades, o incêndio pode ter sido provocado por catadores que atuam na área.
Desde o início do fogo, equipes da prefeitura, juntamente com voluntários da comunidade, têm trabalhado para conter as chamas, mas o avanço do incêndio ao longo do dia mobilizou ainda mais moradores, que na noite de sexta-feira se dirigiram ao local para ajudar no combate.
A propagação da fumaça deixou o ar em várias partes da cidade praticamente irrespirável, obrigando moradores a permanecerem em suas casas. Profissionais de saúde relataram um aumento significativo nos atendimentos, especialmente de crianças e idosos, que têm sofrido com dificuldades respiratórias devido à exposição prolongada à fumaça tóxica.
Além do impacto direto na saúde, o incêndio trouxe à tona a questão da falta de infraestrutura para a gestão de resíduos sólidos em Urucurituba. Em cidades menores, a ausência de soluções adequadas para o manejo de resíduos gera riscos constantes de incêndios em lixões, que ameaçam tanto a população quanto o meio ambiente. Até o momento, a prefeitura de Urucurituba ainda não emitiu um posicionamento oficial sobre o incidente.
Enquanto as equipes seguem no local tentando controlar o fogo, autoridades de saúde aconselham a população a evitar a exposição desnecessária à fumaça e a procurar atendimento médico ao primeiro sinal de problemas respiratórios. Os moradores, por sua vez, apelam por uma solução definitiva para a situação do lixão, de forma a evitar que novos incidentes como este coloquem novamente em risco a saúde e segurança da comunidade.
