Uma equipe de indígenas da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) encontrou dia 28, quarta-feira, o aparelho de comunicação via satélite usado pelo jornalista inglês, morto à tiro de espingarda no dia 5de junho deste ano.

A informação foi publicada nesta sexta-feira, 20 de setembro no site da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que informou, também, a localização das carteiras com os documentos das vítimas tanto do inglês quanto do indigenista Bruno, também, assassinado.

Os objetos estavam numa área próxima ao local onde ele foram assassinados às margens do Rio Itacoaí.

Até o momento três pessoas já foram denunciadas. Entre elas, Amarildo de Oliveira, o Pelado, seu irmão, Oseney Costa de Oliveira; e Jefferson Lima da Silva, o Pelado da Dinha.

Jânio Freitas de Souza, Laurimar Lopes, o Caboclo, Otávio Costa de Oliveira, Amarílio Oliveira e Elicley Costa de Oliveira, o Sirinha, foram presos em São Gabriel e São Rafael, por associação criminosa:

Os três últimos são irmãos de Pelado, o assassino confesso de Dom e Bruno.

A Polícia Federal incluiu no inquérito que apura o crime de associação criminosa para pesca ilegal os nomes de Amarildo, o Pelado, e do narcotraficante Rubens Villar Coelho, apontado como financiador das expedições ilegais para pesca e caça predatória na Terra Indígena.

De acordo com a apuração, Pelado atuava como uma espécie de braço direito do traficante em Atalaia do Norte.

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