Foto: STR/AFP via Getty Images

O chefe de polícia da Indonésia, Listyo Sigit Prabowo, disse na quinta-feira (6/10) que seis pessoas, sendo três policiais e três civis, enfrentam acusações criminais na Indonésia por causa do tumulto em um jogo de futebol que matou 131 pessoas.

Listyo declarou em uma coletiva de imprensa que os suspeitos incluem três policiais responsáveis pelo uso de gás lacrimogêneo. Além deles, estão sendo investigados também o chefe da PT Liga Indonésia Baru, que administra a principal divisão de futebol profissional do país, e o chefe de segurança do clube Arema FC. Listyo também disse que o estádio na cidade de Malang não atendeu aos requisitos de certificação e não foi devidamente verificado.

Os suspeitos, identificados após alguns dias de investigação, foram acusados de “negligência resultando em morte” e podem pegar até cinco anos de prisão, segundo a legislação da Indonésia.

“Os portões devem ser abertos cinco minutos antes do final da partida. Quando foram abertos, as aberturas tinham apenas 1,5 metro de largura e os porteiros não estavam em suas posições”, disse Listyo. O mesmo acrescentou que os portões eram de responsabilidade dos organizadores da partida. (Metrópoles)

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