Reprodução/Instagram

Mariana Sampaio, 28 anos, revelou nas redes sociais que está sendo perseguida por uma mulher há três anos. Pelo Instagram, a influenciadora digital publicou um longo desabafo e relatou que já bloqueou mais de 150 perfis da mesma pessoa. As informações são de Metrópoles.

Ela explicou que recebeu flores no escritório em que trabalhava com o nome de uma mulher, em “2021 ou 2022”, além de uma carta com declaração e teor íntimo. Entretanto, Mariana e sua mãe, que administrava o seu perfil no Facebook, perceberam que o mimo partiu de uma pessoa que mandava mensagem à influencer. Entretanto, no começo do ano passado, as mensagens se intensificaram.

Mensagens de amor e ódio

  • Mariana contou que recebia diversos tipos de mensagens, que iam de declarações amorosas à raiva, com xingamentos, principalmente de madrugada.
  • A mulher mandava, inclusive, vídeos com teor sexual e vídeos íntimos, que a deixaram traumatizada. A influencer gravou as mensagens e salvou em um link.
  • Ela tentou fazer com que a mulher parasse, mandando mensagens e relatando que não tinha interesse, já que tinha marido e filha.
  • Entretanto, ela explicou que a pessoa entrava em síncope e falava: ‘você está com raiva de mim, amor! Você está me deixando, você está me trocando’.
  • A situação foi criando bloqueio e ansiedade em Mariana, já que ela “passava vários momentos do dia com medo de abrir o telefone e ter mais mensagens”.

“Comecei a notar a presença dessa pessoa mais fortemente nas minhas redes sociais, especialmente no Instagram”, disse, explicando que nunca viu a mulher e que a única informação que sabe é que ela tem uma filha. Prestando mais atenção, ela percebeu que a essa pessoa era a mesma que havia enviado flores no passado.

“Eu bloqueei o perfil que eu vi no meu Instagram. E aí foi o começo do fim. Começo do ano passado foi quando eu comecei a anotar essas mensagens nas minhas redes e aí quando eu comecei a bloquear o perfil. De lá para cá, eu bloqueei mais de 150 perfis dessa mesma pessoa”, disse. Apesar da atitude, ela explicou que não teve mais um dia de paz e que não foi perseguida pela mulher.

“Essa pessoa me mandava mensagens de todas as formas que você pode imaginar. Eu não posso dizer nada sobre essa pessoa, sobre o estado de saúde dela, o estado mental, psicológico, eu não tenho acesso a nenhum tipo de informação. Mas, claramente, era uma mulher que vivia numa realidade que ela criou, onde eu e ela éramos um par romântico”, explicou.

Mariana abriu um processo judicial contra a mulher, mas isso só fez com que ela passasse a perseguir outras pessoas, como a sua mãe e seu marido. “As pessoas que trabalham comigo tinham medo, a gente teve que colocar na portaria uma foto dela e dizer para os porteiros: ‘Se essa pessoa aparecer aqui, ela está expressamente proibida de entrar’”, disse.

Por fim, ela contou que a mãe da stalker também passou a mandar mensagens para ela, a chamando de “minha nora” e classificou a situação como “constrangedora” e “patética”. “Nem sei se eu tenho vergonha, se eu tenho raiva. Eu tenho tudo. E aí eu respondi: ‘eu não sei quem é sua filha, ela me persegue, eu só quero viver em paz, eu tenho uma família, pelo amor de Deus’”, disse.

A mãe da mulher ainda pediu para que ela arquivasse o caso porque a filha estava “sob estresse emocional”. “Elas continuaram me perseguindo mesmo depois da sentença, tá?”, encerrou.

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