Reprodução/Redes sociais

O influenciador Gabriel Spalone, de 29 anos, foi preso no Panamá pela Polícia Federal na noite dessa sexta-feira (26/9). Ele é investigado pela Polícia Civil de São Paulo por um esquema que teria desviado mais de R$ 146 milhões de um banco e empresas por meio de transferências via Pix.

Spalone é dono da Dubai Cash e da Next Trading Dubai e acumula mais de 800 mil seguidores nas redes sociais. Ele estava foragido desde terça-feira (23/9), quando o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) deflagrou a Operação Dubai. Dois suspeitos de integrar o grupo também foram presos.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o suspeito “encontra-se custodiado pela Polícia Federal, a pedido da polícia paulista”. A pasta informou que estão em andamento os trâmites legais para sua transferência ao Brasil, “para o formal cumprimento do mandado de prisão expedido no curso da investigação”.

Desvio de dinheiro

Segundo o Deic, o golpe atingiu uma entidade bancária em fevereiro deste ano. Os suspeitos usaram a credencial de uma prestadora de serviço para desviar os valores. A operação cumpriu mandados de prisões e quatro de busca e apreensão na cidade de São Paulo.

A investigação constatou que o esquema utilizou 10 contas mantidas na entidade bancária para recebimento dos valores. Os golpistas utilizaram transferências via Pix. A equipe conseguiu identificar os responsáveis pela estrutura para o desvio e a utilização da credencial.

O esquema conseguiu transferir R$ 146.593.142,28. “Boa parte dos valores conseguiu ser estornada. Mesmo assim, ainda restou prejuízo efetivo. Os detidos respondem por furto mediante fraude e associação criminosa”, informou o Deic.

Na ocasião, o advogado de Gabriel Spalone divulgou nota na qual afirma que ele “é um empresário idôneo, e sobretudo inocente de todas as suspeitas de crime quanto à sua pessoa, e que isso ficará comprovado ao final da investigação, e que ainda não foi intimado formalmente para prestar qualquer esclarecimento ou até mesmo da existência de qualquer mandado de prisão vigente, e que está à disposição da autoridade policial para colaborar na busca da verdade real dos fatos”. As informações são de Metrópoles.

 
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