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Goiânia – Segundo informações da Polícia Civil de Goiás, a influenciadora Yeda de Sousa Freitas e outras quatro pessoas tiveram as prisões prorrogadas pela Justiça em razão da investigação de um homicídio. O grupo foi preso em maio deste ano suspeito de matar Douglas Henrique Silva, em março de 2022, na capital goiana.

Além de Yeda, os mandados de prorrogação da prisão foram cumpridos contra Antônio Luiz de Souza Filho, José Camilo Pereira Bento, Mateus Barbosa da Silva e Getúlio Júnior Alves dos Santos. Os novos mandados foram cumpridos na sexta-feira (16/6).

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, o crime foi motivado por uma dívida de R$ 250 mil da compra de uma central de distribuição de drogas, da qual Yeda era beneficiada financeiramente por ser namorada de Antônio, que comprou o “estabelecimento”.

Conforme o investigador, Antônio, também conhecido como Toinzinho, combinou com Douglas que faria pagamentos semanais no valor de R$ 6 mil. Ele comprou da vítima um comércio denominado “Empresa Cola”, que recebia pedidos on-line. Os usuários de uma lista de confiança pediam a droga via WhatsApp. Segundo Alfama, a atividade era sistematizada, já que o processo de venda foi criado por uma empresa.

Algumas parcelas do pagamento chegaram a ser feitas da conta bancária de Yeda para a da vítima, ou de familiares dele. No entanto, segundo o delegado, o crime foi planejado para que a dívida deixasse de ser paga.

O suspeito teria prometido quitar a dívida, dando um carro para Douglas como parte do pagamento e, no dia seguinte, passaria o restante do valor. Ainda de acordo com a polícia, o carro chegou a ser entregue, porém, quando Douglas e Toinzinho se encontraram, a vítima foi morta a tiros.

Suspeitos

Ao portal G1 a defesa de Antônio, apontado como executor do crime, informou que vai demonstrar a inocência do cliente e que ele “não teve qualquer participação” no assassinato. “Meu cliente não tinha qualquer animosidade com a vítima”, disse o advogado Welder de Assis Miranda.

A defesa alega, ainda, que Antônio não foi interrogado, mas a polícia afirma que o depoimento ocorreu por meio de uma vídeoconferência, uma vez que o suspeito está preso em Teresina, no Piauí.

Os advogados de defesa de Getúlio Júnior, Jean Fillipe e Victor Hugo disseram que cada cliente “não fez ou faz parte de qualquer organização criminosa, bem como não se associou com os demais suspeitos para a prática de crimes”. Além disso, afirmou que Getúlio não conhecia a vítima e que não tinha motivos para buscar a morte dela. “Getúlio apenas se encontra nesta situação por conhecer um dos outros suspeitos e ter “andado” no veículo deste”, completou.

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