Os influenciadores João Lucas da Silva Alves, de 24 anos, conhecido como “Lucas Picolé”; Enzo Felipe da Silva Oliveira, 24, o “Mano Queixo”, que tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva pela juíza Aline Kelly Ribeiro Marcovicz Lins, da Central de Plantão Criminal, recorreram ao Tribunal de Justiça do Amazonas para deixar a prisão.
Lucas Picolé e Mano Queixo foram presos em flagrante por policiais civis na Operação Dracma. Os influenciadores eram alvos de busca e apreensão, mas aos policiais ao cumprirem a determinação judicial encontrou drogas sintéticas (LSD), munições e uma motocicleta adulterada no local, na casa de Picolé que acabou preso em flagrante juntamente com Queixo.
A defesa de Lucas Picolé e Mano Queixo impetraram habeas corpus com pedido de liminar no Tribunal de Justiça do Amazonas. Para conseguir tirar da prisão a defesa alega que as prisões foram arbitrárias
O habeas corpus de Lucas Picolé, está nas mãos do desembargador Jorge Lins, da Segunda Câmara Criminal, do Tribunal de Justiça. Já o HC de Mano Queixo será julgado por Henrique Veiga, da Primeira Câmara Criminal.
Entenda o Caso
Na última quinta-feira (29/06) a Operação Dracma realizada pela Polícia Civil, resultou na prisão dos influenciadores João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé” e Enzo Felipe da Silva Oliveira, o “Mano Queixo” no Bairro Novo Aleixo, Zona Norte de Manaus.
A ação policial foi desencadeada após investigações que revelaram um esquema de vendas de rifas ilegais pelas redes sociais, envolvendo os influenciadores digitais. Além das prisões, a operação também resultou na apreensão de diversos carros de luxo e outros bens valiosos.
Entre os veículos de luxo apreendidos pela Polícia Civil, destacam-se o Porsche Macan, que custa R$ 950 mil e uma BMW, ambos pertencentes a Lucas Picolé e Mano Queixo. Esses carrões milionários chamaram a atenção das autoridades, evidenciando o estilo de vida extravagante dos influenciadores envolvidos no esquema de rifas ilegais.
Além de Picolé e Queixo, a influenciadora Isabelly Aurora, também foi alvo da ação devido a indícios de comercialização de rifas ilegais e realização de sorteios fraudulentos.
Um dos itens apreendidos na residência de Isabelly Aurora foi uma Amarok Rosa, que estava sendo oferecida como prêmio em um de seus sorteios nas redes sociais. O veículo foi recolhido pelas autoridades como parte das evidências do esquema ilegal.