O investigador da Polícia Edson Cota Willot, 45, que morreu numa ação de policiais da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), foi morto por “fogo amigo”. O relatório final da investigação feita por uma comissão composta pelo diretor de Polícia Metropolitana, Emerson Negreiros; e os delegados George Gomes, do 8º Distrito Integrado de Polícia e Jaime Ferreira, da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV), com o objetivo de apontar o autor do disparo que matou o policial, foi confirmado ontem pelo delegado geral, Josué Rocha.
Edson Cota, foi baleado e morto no dia 21 de outubro, após perseguição a assaltantes que estavam em um veículo Fiat Punto, cor vermelha, placa JXR-5875, realizando o golpe conhecido como “saidinha de banco”.
No início das investigações, a cúpula da Polícia Civil, descartou a hipótese do investigador ter sido morto por disparo de um colega e lavrou um flagrante indiciando o Rodrigo Pacheco Lopes, como autor do disparo que matou o policial, depois um depoimento prestado ao delegado João Batista Flores de Moraes.
João Batista, presidiu o inquérito que foi encaminhado a Justiça, onde em seu relatório final sobre o crime, não fez nenhuma referência às imagens divulgadas pela imprensa do momento que aconteceu a morte do policial, ressaltando apenas que o tiro que matou Cota poderia ter saído de uma das armas dos policiais envolvidos na ação.
O caso
Edson Cota, de 45 anos, morreu no Pronto-Socorro 28 de Agosto após ser atingido por um tiro no tórax durante uma troca de tiros com suspeitos de assaltar pessoas na saída de bancos.
Na ação presos os assaltantes especializados em “saidinha de banco” Rodrigo Pacheco Lopes, 23, Eliomar Moraes Saldanha, 34, Márcio de Souza Palheta, 23 e Diego Oliveira Hidalgo, 25 anos de idade, foram apresentados pelo delegado da Derfd, Orlando Amaral.
Com eles foram apreendidos um carro modelo Fiat Punto, de cor laranja, uma motocicleta, cinco celulares, R$ 10 mil e uma arma PT.40. A polícia afirmou que a pistola pertence a um cabo da Polícia Militar e que a arma havia sido roubada há cerca de um mês. Na época, o furto da arma foi registrado no 7º Distrito Integrado de Polícia (DIP).