Reprodução/Depen

O secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, falou com a imprensa na manhã desta quinta-feira (15/2) sobre a fuga de dois criminosos do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, admitindo que pode ter havido falhas no protocolo de segurança. E afirmou que, depois de solucionar problema inicial, o governo deve tornar esse fato “irrepetível”.

É o primeiro registro de detentos que escaparam na história de um dos cinco presídios federais administrados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

“O objetivo é que o evento se encerre o mais rapidamente possível, com a recaptura”, iniciou André Garcia. “A partir da solução do problema imediato, partirmos para tornar esse fato irrepetível”, continuou.

Ainda durante a entrevista, André Garcia lembrou que está sendo realizada uma revisão dos protocolos de segurança de todas as unidades de presídios federais e reconheceu que essas regras não devem ter sido seguidas em Mossoró.

“É muito provável que os procedimentos de segurança não foram entregues da forma como deveriam ser”, afirmou.

André Garcia não deu detalhes sobre a operação de captura dos fugitivos ou sobre a investigação dos motivos da fuga, porque isso poderia prejudicar o trabalho policial. Uma perícia está sendo realizada no presídio e deve ser concluída na sexta-feira (16/2).

Fuga inédita

André Garcia, que substituiu Rafael Velasco na Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), assumiu a área no começo do mês e viajou para Mossoró assim que soube do episódio inédito.

Segundo a coluna do Guilherme Amado, no Metrópoles, os presos Deibson Cabral e Rogério da Silva escaparam por um buraco no teto da cela durante o banho de sol. O presídio passa por uma reforma.

Uma força-tarefa formada por policiais estaduais e federais tenta capturar os fugitivos. A equipe é auxiliada por um drone com sensor de calor e vários helicópteros.

O atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, determinou uma intervenção no presídio e afastou os atuais gestores da unidade. Uma força-tarefa é realizada para capturar os fugitivos e identificar os responsáveis pela ação. A suspeita é que eles receberam ajuda de servidores do sistema prisional federal. Com informações de Metrópoles.

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