O canoísta Isaquias Queiroz, dono de quatro medalhas olímpicas, precisou se afastar um pouco do esporte durante parte de 2023 para priorizar o convívio com a família. Em entrevista ao Lance!, em evento da Petrobras, no Rio de Janeiro, o atleta revelou que foi bastante criticado pela decisão, mas não se arrepende, muito pelo contrário.

– Estou muitro tranquilo, muita gente não entende que nós atletas precisamos dar uma descansada. Até o Lauro (treinador) conversou comigo: ‘Isaquias, eu sinto que errei, tinha que ter te dado um descanso a mais, você vem de muitos anos se dedicando ao esporte’. Eu estou na Seleção desde 2009. Aos 15 anos de idade, saí de casa. Naquela época, não tinha celular, redes sociais, então vivia muito longe da minha família – relatou.

– 2023 estava um ano complicado para mim, mas graças a Deus pude descansar bastante, voltar com toda energia. Até o Lauro falou: ‘Você voltou com outro pensamento, outra força de vontade, um outro cara’. Por isso a gente está treinando bastante, vem de grande resultado na Copa do Mundo e eu acho que vamos ter em Paris também – completou o canoísta.

Após o retorno à carga máxima de treinos, Isaquias Queiroz voltou à melhor forma e conquistou a medalha de ouro em uma etapa da Copa do Mundo de Canoagem. Nos Jogos de Paris, o canoísta de 30 anos pode se tornar o maior medalhista olímpico da história do Brasil. Para isso, precisa de duas medalhas. Dessa forma, chegaria a seis e ultrapassaria Torben Grael e Robert Scheidt, que tem cinco cada.

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