Divulgação/Forças de Defesa de Israel (IDF)

Israel acusou Hezbollah de matar 11 civis, incluindo crianças, em um ataque contra a área ocupada das Colinas de Golã realizado neste sábado (27/7).

O ataque, com um foguete, aconteceu em um campo na área onde as vítimas jogavam futebol. De acordo com o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Danial Hagari, 11 crianças e jovens foram mortos. Ao menos, outras 19 pessoas ficaram feridas.

Segundo os militares, o projétil foi disparado do sul do Líbano pelo Hezbollah. Em um comunicado, as autoridades militares afirmam que outros foguetes cruzaram a fronteira rumo ao território israelense, mas foram interceptados.

Apesar da acusação, o Hezbollah negou “categoricamente” as alegações israelenses em uma entrevista do porta-voz do grupo, Muhammad Afif, à mídia estatal libanesa.

Após o ataque, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu antecipou sua volta à Israel, e retornou imediatamente dos Estados Unidos. De acordo com um comunicado de seu gabinete, o premiê prometeu que o Hezbollah pagará um “preço alto” pela ofensiva contra o território ocupado por Israel.

“O Hezbollah pagará um preço alto, do tipo que ainda não pagou”, disse Netanyahu durante um telefone com uma autoridade israelense, segundo o gabinete do primeito-ministro.

O episódio é um novo ponto de tensão entre o governo israelense e o grupo militar libanês. Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, o Hezbollah iniciou uma série de ataques contra posições de Israel na fronteira com o Líbano.

Nos últimos meses, os bombardeios entre os dois lados aumentaram a tensão na região, que teme a explosão de uma guerra total entre Israel e Hezbollah tendo o Líbano como palco. Com informações de Metrópoles.

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