
Familiares de reféns israelenses sequestrados pelo grupo Hamas em 7 de outubro de 2023 intensificaram os protestos nesta terça-feira (26/8), bloqueando importantes rodovias no país. A Rota 1 e a Rota 443, ambas ligando Tel Aviv a Jerusalém, foram paralisadas por manifestantes que exigem que o governo israelense alcance um acordo com o Hamas para a libertação dos reféns e o fim da guerra na Faixa de Gaza. Nas imagens divulgadas, é possível ver filas de pneus queimados bloqueando as vias, enquanto familiares carregam faixas e usam megafones para gritar os nomes dos reféns, cobrando seu resgate.
Acordo com Hamas e a Cobrança por Ação Governamental
A escalada dos protestos ocorre após o Hamas ter anunciado, em 18 de agosto, a aceitação de uma proposta de cessar-fogo apresentada pelos mediadores Egito e Catar. O acordo incluiria uma suspensão de 60 dias das operações militares em Gaza e a troca de metade dos reféns israelenses por prisioneiros palestinos. Embora Israel ainda não tenha se pronunciado oficialmente sobre a proposta, pessoas próximas às negociações afirmam que o texto é praticamente idêntico a uma versão anterior que já havia recebido aval de Tel Aviv.
O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, organizador dos protestos, manifestou indignação, alegando que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem postergado a apresentação da proposta ao gabinete de segurança. “Israel está unido. O povo de Israel está pelos reféns. Mais de 80% querem o fim da guerra e um acordo para a retirada dos reféns”, declarou o fórum. O gabinete do primeiro-ministro informou que se reunirá com seu conselho de segurança nesta tarde para discutir a situação em Gaza e possíveis estratégias de negociação.
Com informações de Metrópoles







