Jay-Z recebeu o prêmio Dr. Dre Global Impact Award no Grammy desde ano • Amy Sussman/Getty Images

O rapper Jay-Z, 55, entrou com uma nova ação judicial acusando a mulher que o denunciou por estupro de continuar com uma campanha pública de difamação, mesmo após ter retirado voluntariamente o processo por abuso sexual movido contra ele em fevereiro deste ano.

No processo emendado, protocolado na última segunda-feira (5), o músico afirmou que as atitudes da mulher — identificada apenas como Jane Doe — são “intencionais e maliciosas”, e alegou que ela tem demonstrado “um desrespeito ultrajante e imprudente pela verdade”.

“Ao recusar se retratar e continuar a ‘manter o que disse’, apesar de todas as evidências e, inclusive, de suas próprias declarações contrárias, Doe continua demonstrando um desrespeito ultrajante e imprudente pela verdade, que é tanto intencional quanto malicioso. Doe nunca teve qualquer fundamento razoável para sustentar a veracidade de suas afirmações e agiu com desprezo imprudente pela verdade. Em outras palavras, ela mentiu”, dizia um trecho do documento, que foi obtido pela Rolling Stone.

Jay-Z afirma que a mulher postou um vídeo no TikTok dublando a seguinte frase: “Nem por um milhão de dólares eu faria um vídeo de desculpas. Eu mantenho o que disse, f***-se.”

O artista, cujo nome verdadeiro é Shawn Carter, está processando Jane e seus advogados por denunciação caluniosa e difamação, afirmando que as declarações públicas e falsas prejudicaram seus negócios e sua reputação.

Entre as alegações mais graves, o marido da cantora Beyoncé diz que a falsa acusação lhe custou uma linha de crédito pessoal no valor de US$ 55 milhões (cerca de R$ cerca de R$ 315 milhões), além de ter feito com que a Roc Nation — empresa da qual ele detém 50% — perdesse acesso a um empréstimo de US$ 115 milhões (cerca de R$ 660 milhões. “Ele e a empresa estão inextricavelmente ligados”, afirma a petição.

O processo também acusa o advogado de Jane, Tony Buzbee, de ter orquestrado uma campanha digital para manipular a opinião pública.

“Buzbee orientou seus funcionários a editar páginas da Wikipédia para melhorar sua própria imagem e prejudicar a reputação do sr. Carter e da Roc Nation. Usuários com um endereço IP diretamente ligado ao escritório de Buzbee fizeram mais de 100 edições enaltecedoras na página da Wikipédia de Buzbee.”

O profissional rebateu as acusações do rapper, afirmando que o processo não apresenta mérito jurídico e “deve ser arquivado”.

Quanto à alegação envolvendo a Wikipédia, o advogado declarou: “Essa é nova para mim, e é incrivelmente fraca.”

Com informações de CNN Brasil.

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